
Dear September ’23
Setembro: mês de recomeços, de regressos, de rotinas. Não é novidade que setembro é um dos meus meses preferidos, por representar a transição entre verão e outono, as estações de que mais gosto. Os dias longos de calor na praia continuam a ocupar um lugar muito especial na minha vida, mas a chegada do outono tem vindo a conquistar-me ano após ano. Há uns tempos, em conversa com a minha mãe, a fazermos um daqueles desafios de perguntas random do pinterest enquanto almoçávamos, chegámos à questão “se eu fosse uma estação do ano, qual seria”. Tu és a transição entre o verão e o outono, ali nos meses de setembro e outubro, respondeu-me. Foi das respostas que mais gostei de ouvir na vida, porque não há de facto altura do ano em que me sinta mais “eu”.
Este mês sabe-me sempre a novo capítulo, a nova oportunidade, a nova chance de fazer algo resultar. Será por isso que sempre regresso a este cantinho nesta altura do ano? Janeiro tem uma energia semelhante, mas continuo a achar que setembro é o verdadeiro mês dos recomeços. De baterias carregadas depois do verão, há agora mais energia e vontade para dedicar a novos planos e objetivos. Este mês traz todas as coisas boas a que este tempo mais ameno convida – fazer longas caminhadas ao domingo de manhã, com o aroma da terra molhada pela chuva da noite anterior, vestir uma camisola de malha nos primeiros dias nublados – que, este ano, vieram em força logo no início do mês -, ouvir playlists daquele folk outonal enquanto se experimentam receitas novas na cozinha, organizar sessões de séries ou filmes típicos desta época. Setembro simboliza uma noite tranquila em casa depois de um dia preenchido, com um bolo acabado de sair do forno, Gilmore Girls a passar na televisão, enquanto chove lá fora. Nesta altura do ano, haverá melhor que isto?